Escuto os strokes...
Minha agonia sólida sobre a cidade se expande como um balão frio.
Tento fugir dos meus erros e cato os retalhos de tuas palavras. E teu olhar,
como uma flor esmagada pelo azul, flui instintivamente pelo meu medo.
Como a comoção mais pueril ante a um pesadelo.
Alguns acorde da canção remetem a estradas, o ócio sufoca, fantasmas
E versões de tua voz coagulada, intensificam meu despropósito...
Matei todos os sinos de nossos passos. Cavalguei todo o horizonte colhendo frutos que não pediste. Maculei as nuvens que tuas ilusões desenhavam...
Maldito poema. Onde estará o teu perfume? Onde haverá o teu grito de novo?
Lágrima escura! Fluxo de tempestade! - Tudo que criei em pincéis de grifo e standards
frias marcações de um relógio mole.... Violões de gris, abstrações pollock...
A Rua com teus cabelos
E a manhã infestada de formigas de aza.
Sorriu na minha previsão de fevereiro,
Onde terei instantes calmos e esquecimentos brancos...
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