quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

II

Escuto os strokes...

Minha agonia sólida sobre a cidade se expande como um balão frio.


Tento fugir dos meus erros e cato os retalhos de tuas palavras. E teu olhar,
como uma flor esmagada pelo azul, flui instintivamente pelo meu medo.
Como a comoção mais pueril ante a um pesadelo.

Alguns acorde da canção remetem a estradas, o ócio sufoca, fantasmas

E versões de tua voz coagulada, intensificam meu despropósito...

 
Matei todos os sinos de nossos passos. Cavalguei todo o horizonte colhendo frutos que não pediste. Maculei as nuvens que tuas ilusões desenhavam...


Maldito poema. Onde estará o teu perfume? Onde haverá o teu grito de novo?
Lágrima escura! Fluxo de tempestade! - Tudo que criei em pincéis de grifo e standards

frias marcações de um relógio mole.... Violões de gris, abstrações pollock...



A Rua com teus cabelos

E a manhã infestada de formigas de aza.
Sorriu na minha previsão de fevereiro,

Onde terei instantes calmos e esquecimentos brancos...

 

 

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