Sangue!
Tenho visto apenas sangue, cotidianamente, maldita era dos derramamentos,
dos laivos, dos miolos...
Talvez seja (e que não seja!) no âmago da violência humana
Um regozijo
Um belo e jocoso prazer mundano.
O aplauso das multidões.
E a mídia, como na Grécia,
Nos presenteia com o miolo diário,
Com os rios de línguas frias
Com cadáveres na hora do almoço
Num festim deplorável.
Enquanto as benditas crianças indagam
Sobre o por quê de tanta morte
de tantos amigos e parentes mortos
Sobre a cova dos pais de filisteus e abutres governamentais.
Crianças caem de prédios simbólicos e abstratos.
Enquanto escutamos o tilintar de crânios batendo
Sobre o chão.
Thymochenko Cabral
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sexta-feira, 18 de abril de 2008
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Um comentário:
Sua revolta está de acordo com a minha. Isso precisa acabar.
Encontrei seu blog na comunidade Eu escrevo poesia do orkut.
Beijos de Sol e de Lua.
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