terça-feira, 8 de abril de 2008

O Poeta humano.

O Poeta humano.

Tudo que vivi era um Deus, até estranho!
Passional como um olhar de 1999, talvez!
Eu perdi a verificação, o compilador entreguei
Com os mesmos erros de sintaxe, o peito em fluxo
De Theads e inexplicáveis pontos flutuantes!
Tudo que vivi era um Deus, até outros anos.

E para o deslumbre, para o tempo encapsulado,
Guardo retalhos de palavras, de vesgos versos,
Na fria marcação da existência...

Tudo que vivi, entre promessas que se perdem
Como uma cidade que desolada
É uma ponte de lembranças intercambiáveis...

Mas se estive, dentro de tudo, e permanentemente
Em teu corpo de palavras
Meramente lírico
Talvez parcialmente absorto do mundo
Entre a esfera da memória
Quero te dizer que estive espalhando pétalas
E pegadas na estrada
Mapeando o teu cheiro
Na triste avenida.

Thymochenko

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