sexta-feira, 18 de abril de 2008

A louca.

Bolhas de pedras nos meus olhos enquanto
Ela estava ali, coitada, encapsulando um sonho!
Caindo, caindo, cinamomo súbito, coral
Em suas constelações de Minerva, Ela estava ali!
Corrompida pelo relógio do tempo,
Fluxo expirado, olho extirpado da percepção.
As luas meditam em seu olhar metrópole
Partindo, vendendo a minha comoção.


Bêbada como um monstro esquecido
A louca enfurece a multidão com seu corpo nu
Vendendo ouro
Bebendo o sangue dos bueiros.


Fria
Na comoção do desvario humano!
Sublime
Na conspiração idiota da vida!



Thymochenko Cabral.

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